Trata-se de uma antiga leitaria e de um exemplo típico dos restaurantes de bairro que floresceram em Campo de Ourique. Casa pequena, de ambiente simples mas cuidado, decorada num estilo alentejano-minimalista. Falemos da comida. Couvert de pão tipo saloio com bom paté caseiro. O Comilão pediu manteiga, que não veio no pacote habitual, mas apresentada em fatia generosa sobre pires.
Para prato principal, secretos de porco preto com migas de batata e couve. Cortados em fatias pequenas e muito finas, e regados com azeite e coentros, os secretos eram um manjar dos deuses. As migas acompanhavam lindamente. Foi pena a dose não ser mais abundante. O Comilão também provou o polvo assado com batata a murro, tipo polvo à lagareiro mas cortado em pedacinhos como na salada de vinagrete. Muito bom, também, mas menos surpreendente. Para a sobremesa, sericaia com ameixa rainha-cláudia de Elvas (veio para a mesa já dividido ao meio, o que é simpático). Para acompanhar a sobremesa o Comilão solicitou um copo de vinho (5 euros), que ligou muito bem com a sericaia. Descafeínado.
Veredicto: comida muito bem confeccionada, de qualidade. Doses algo sovinas.
50 euros
4 estrelas
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