segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um poema de António Gedeão

Parece não estar muito em voga, talvez porque a rima tenha saído de moda, mas para o Comilão é um dos grandes poetas portugueses (ou estrangeiros) do século XX. Aqui fica um dos seus bons poemas:

Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.

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