terça-feira, 12 de abril de 2011

A biblioteca pessoal de Hitler



O Comilão tinha decidido que não pegaria em mais livros sobre Hitler e a II Guerra, depois de ter lido J'étais le garde du corps d'Hitler, de Rochus Misch (Le livre de poche) - uma decepção. No entanto, quando viu A Biblioteca Pessoal de Hitler sentiu a curiosidade renascer e, ao ler as primeiras páginas, logo se dissipou a desconfiança inicial. Este livro não só acrescenta alguma coisa - bastante, diria mesmo - como está escrito de forma elegante e envolvente. Ao longo de dez livros (capítulos) vamos acompanhando um percurso que começa com o cabo nas trincheiras e termina com o führer a suicidar-se no seu bunker. Contém uma panorâmica da vida do ditador, boas descrições de ambientes e ainda alguns dados novos e tão curiosos como reveladores. Aqui fica um excerto:

Timothy S. Ryback
A Biblioteca Pessoal de Hitler
Civilização
316 págs., €19

3,5-4 estrelas (critério exigente)

terça-feira, 5 de abril de 2011

75 nomes próprios masculinos começados por A

Abel, Abelardo, Abílio, Abraão, Acácio, Adalberto, Adão, Adelino, Adérito, Adílio, Adriano, Afonso, Agostinho, Aguinaldo, Alarico, Albano, Albérico, Alberto, Albino, Albuquerque, Alcides, Alexandre, Alfredo, Alípio, Almerindo, Álvaro, Amadeu, Amâncio, Amândio, Amaral, Ambrósio, Américo, Amílcar, Anacleto, Anacoreta, Anacreonte, Anastácio, Anaxágoras, Anaximandro, André, Angelino, Ângelo, Aníbal, Anísio, Anquises, Anselmo, Antão, Antenor, Antero, António, Antonino, Apolinário, Apolónio, Apuleio, Aquiles, Aquilino, Aragão, Aristides, Aristóteles, Arlindo, Armando, Arménio, Armindo, Arnaldo, Arquimedes, Arsénio, Artur, Ascânio, Ascêncio, Asdrúbal, Atanagildo, Átila, Augusto, Aurélio, Avelino

Zona Verde

Parece um restaurante atípico, mas come-se bem. Fica ao lado de um jardim (daí o nome), em Estremoz, e entra-se por uma porta de vidro, que dá para um café com um balcão de alumínio onde costuma haver homens em pé a bebericar qualquer coisa e a ver televisão. A sala de jantar (que há tempos foi aumentada) fica a seguir a uma passagem estreita. No mesmo fim-de-semana do malfadado jantar na Adega Típica Quarta-Feira, o Comlião e sua família foram ao restaurante Zona Verde. Para começar, a saladinha de polvo com maionese, o cefalópode sempre tenro, a maionese a dar um toque de originalidade nada disparatado. A seguir, uma omoleta de espargos. Muito bem feita. E para rematar uma vitela estufada (fatiada fininha) com ervilhas. Só a cor das ervilhas era uma coisa que dava gosto. E o sabor não desiludia. Um pratinho daqueles caseiros que fazem recordar os sabores dos bons velhos tempos. Para a sobremesa há uma boa sericaia com ameixa de Elvas.

Enguias fritas

Há uns fins-de-semana atrás o Comilão e sua família foram almoçar à Tasca do Vítor, em Alcochete. Antes do conduto veio uma boa saladinha de polvo. Depois, o Comilão optou pelas enguias fritas, que andava para comer há muito tempo, em virtude da memória de as comer em pequeno num restaurante de Setúbal, o Copa d'Ouro (onde em tempos houve um macaco). As enguias estavam boas, mas podiam ser mais gordinhas, e para o final tornaram-se algo enjoativas (dispensava-se as cabeças virem para a mesa). O arroz de tomate estava óptimo. A mulher do Comilão comeu linguadinhos fritos com açorda, que ali são sempre seguros. Mas o melhor da Tasca do Vítor talvez sejam as ovas fritas. Rosadinhas, pequenas, maravilhosas. É pena que ultimamente nunca as haja...