O comilão acabou há pouco de ler Illuminations, de Walter Benjamin. Descobri-o em Portugal, na Fnac, mas só o adquiri creio que em 2006, na primeira vez em que fui a Oxford. Comprei-o na Blackwell, que também tem livros em segunda mão e fica muito perto da Bodleian Library. O que me levou a desejá-lo foi o ensaio Unpacking My Library, que de facto se revelou uma dissertação fascinante sobre a aquisição e a verdadeira paixão pelos livros. A introdução, da Hannah Arendt, também é boa, embora demasiado longa e especulativa (um pouco à imagem de alguns ensaios do próprio Benjamin). Outros textos que destacaria: The Storyteller, sobre o escritor russo Nokolai Leskov, do qual nunca tinha ouvido falar, The Image of Proust e The Work of Art in the Age of Mechanical Reproduction, que já tinha lido há uns anos em português e de facto põe a cabeça a funcionar.
Aqui transcrevo uma nota que achei curiosíssima:
«Durante um breve período por volta de 1840 era moda levar as tartarugas para um passeio nas galerias cobertas. Os flâneurs gostavam que as tartarugas marcassem o ritmo por eles».
Aqui transcrevo uma nota que achei curiosíssima:
«Durante um breve período por volta de 1840 era moda levar as tartarugas para um passeio nas galerias cobertas. Os flâneurs gostavam que as tartarugas marcassem o ritmo por eles».
Illuminations
Walter Benjamin
Pimlico
258 págs., £12,99
4 estrelas
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