Peguei num bloco de notas antigo à procura de um desenho do nosso cão, o Paco, que nos deixou na passada quinta-feira, 26/03/2015, com 16 anos, e encontrei estas palavras escritas há cerca de dez anos.
São a segunda parte de um poema, mas li-as e achei agora que funcionavam bem sozinhas.
Devo esclarecer que embirro com os cantores portugueses que cantam em inglês (iludidos de que assim poderão chegar a um público mais vasto), com os artistas que dão títulos estrangeiros às suas obras (porque é mais fácil e dá um ar modernaço), com os curadores nacionais que dão nomes em língua estrangeira às exposições que organizam (porque é sofisticado). Mas na altura escrevi em inglês e, apesar de ter o seu quê de pretensioso, gosto do resultado. Aqui fica:
Ask the rooftops to forgive the cold rain,
for she has nowhere else to cry.
Forgive the scaffolds for their victims
for their victims had to die.
I am the forgotten words of the poet
who took no notes in the dark.
(em breve partilho o desenho)
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