Para quem não pode ir à capital argentina, aqui fica uma sugestão mais em conta. Situa-se ali perto do Largo do Carmo, na Calçada Escadinhas do Duque. Podemos começar pelo ambiente: paredes de tons quentes, com cartazes e fotografias antigas e música que parece saída de uma velha grafonola. Mesas próximas umas das outras, mas apesar de tudo com alguma privacidade.
Couvert: pão com pasta de azeitona. Para entrada o Comilão e sua mulher pediram uma salada de flores com morangos e queijo de cabra. A salada tem aspecto de sobremesa, pois é muito colorida e vem temperada por um emaranhado de fios de redução de balsâmico que imitam muito bem topping de chocolate. O queijo de cabra é delicioso e tudo liga às mil maravilhas. As flores não são apenas altamente comestíveis como agradavelmente doces. Em vez dos anunciados morangos apareceram framboesas, que não destoaram, embora os morangos provavelmente ligassem melhor. O paladar confirmou a impressão de que esta salada poderia servir de sobremesa.
A seguir veio o bife, ou melhor, meio bife (o inteiro é uma alarvidade). Tinha um problema: para bife médio-mal passado estava demasiado cozinhado e, por conseguinte, algo seco. (E mesmo o 'muito mal passado' não estava tão cru como seria expectável). Mas a carne vê-se que é saborosa e de qualidade. Não foi, contudo, aquele bife fenomenal de que o Comilão estava à espera. Acompanha com batatas caseiras às rodelas, cebola confitada e cenouras temperadas com alho e coentros.
O manjar foi regado por uma garrafa de Vertente (ou Vértice?) (Nieeport, Douro, ano 2008), que se revelou um óptimo vinho.
O café BA possui ainda uma esplanada que deve ser muito agradável nas noites de Verão. A casa de banho (mista) tem as paredes forradas de registos de contabilidade antigos, páginas de jornal e cartas de outros tempos. À frente do lavatório há uma lista das sobremesas: uma ideia engenhosa. O Comilão e sua mulher pediram um crumble de maçã com bola de gelado, que consideraram bom, mas não delicioso.
4 estrelas, segundo o rigoroso critério do Comilão
Preço: 70 euros (refeição para duas pessoas com entrada, dois pratos principais, garrafa de vinho, sobremesa e café)
Couvert: pão com pasta de azeitona. Para entrada o Comilão e sua mulher pediram uma salada de flores com morangos e queijo de cabra. A salada tem aspecto de sobremesa, pois é muito colorida e vem temperada por um emaranhado de fios de redução de balsâmico que imitam muito bem topping de chocolate. O queijo de cabra é delicioso e tudo liga às mil maravilhas. As flores não são apenas altamente comestíveis como agradavelmente doces. Em vez dos anunciados morangos apareceram framboesas, que não destoaram, embora os morangos provavelmente ligassem melhor. O paladar confirmou a impressão de que esta salada poderia servir de sobremesa.
A seguir veio o bife, ou melhor, meio bife (o inteiro é uma alarvidade). Tinha um problema: para bife médio-mal passado estava demasiado cozinhado e, por conseguinte, algo seco. (E mesmo o 'muito mal passado' não estava tão cru como seria expectável). Mas a carne vê-se que é saborosa e de qualidade. Não foi, contudo, aquele bife fenomenal de que o Comilão estava à espera. Acompanha com batatas caseiras às rodelas, cebola confitada e cenouras temperadas com alho e coentros.
O manjar foi regado por uma garrafa de Vertente (ou Vértice?) (Nieeport, Douro, ano 2008), que se revelou um óptimo vinho.
O café BA possui ainda uma esplanada que deve ser muito agradável nas noites de Verão. A casa de banho (mista) tem as paredes forradas de registos de contabilidade antigos, páginas de jornal e cartas de outros tempos. À frente do lavatório há uma lista das sobremesas: uma ideia engenhosa. O Comilão e sua mulher pediram um crumble de maçã com bola de gelado, que consideraram bom, mas não delicioso.
4 estrelas, segundo o rigoroso critério do Comilão
Preço: 70 euros (refeição para duas pessoas com entrada, dois pratos principais, garrafa de vinho, sobremesa e café)
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