Alguns apontamentos da leitura desta obra publicada pela Almedina (2008):
Salazar exige que o incidente (a queda da cadeira, a 3 de Agosto) não seja divulgado (p. 33-34). Mas, a 5 de Setembro, a governanta, vendo-o tomado por uma extrema palidez, desobedece-lhe e chama o médico. Salazar queixa-se de dores de cabeça (p. 43)
Finalmente acede a ser observado no hospital.
Uma enfermeira de serviço vira-se para o médico e pergunta: «Quem é este velhinho?» p 49
Quando lhe perguntam se quer que se chame um confessor, interrompe: «Isto é um hospital ou uma igreja?» p. 56
A operação termina às 6h30 da manhã. Às 8h, a BBC e a RN Espanha dão a notícia. Às 9h é a vez da Emissora Nacional, mas omitindo a intervenção cirúrgica. Dia 16, após recuperar da operação, sofre AVC e fica às portas da morte.
A 26/09 Thomaz exonera-o do cago de Presidente do Conselho (p. 72)
A agência Magno é contactada e chama-se um escultor para fazer a máscara fúnebre (p. 74).
A partir do AVC fica votado a «uma existência sub-humana, sustentada por fios, aparelhos e cuidados médicos [...]. Do ponto de vista clínico já devia ter morrido mil vezes» (p. 77)
A 5 de Fevereiro regressa a casa. Permanece diminuído, isolado do mundo exterior. Só o deixam ver notícias seleccionadas. (p. 83-85)
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