segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Mercantina, Alvalade
Resultou muito bem a reconversão do Centro Comercial de Alvalade, com restaurantes modernos e um simpaticíssimo espaço no exterior. A malta nova da zona perece ter aderido.
No Mercantina, um dos novos restaurantes, comeu-se bem: pizza Margherita D.O.P. e pizza dalla terra (com rúcula e trufa), acompanhadas por uma salada mista, que custa o mesmo que um prato principal (€9,30). Estava tudo bom, a salada no género contemporâneo, com muitas cores e diferentes tipos de folhas. Só considero o preço um bocadinho puxado: 50 euros a refeição para três pessoas. De resto, gostámos: do ambiente, da comida e do serviço.
p.s. Deduzimos que deve ser um bocadinho restaurante da moda porque estava lá o Rúven Alves, realizador de A Gaiola Dourada.
restaurante São Rosas, Estremoz
Decepcionante. É assim que o Comilão descreve a experiência, muito aguardada, de comer túberas. Descreveria esta iguaria como uma mistura pouco convincente entre cogumelo e batata.
Mas recuemos um pouco. O São Rosas é um pequeno restaurante em Estremoz, sito na lindíssima praça Rainha Santa Isabel, perto da pousada. Trata-se de um espaço muito agradável e cuidado, com um belo ambiente, e que mantém o requinte que eu recordava. Pareceu-me, no entanto, exagerado o número de empregados para a clientela.
Falemos agora de comida. O couvert é composto por pão alentejano bem fatiado, patê de fígado (bom) e manteiga. Pedimos duas entradas e um prato: as ditas túberas, que não convenceram (havia-as com ovos mexidos e salteadas com azeite e alho, as que pedimos), ovos mexidos com espargos bravos (algo empapados e com o sabor do espargo pouco pronunciado) e, para conduto, sela de borrego assada no forno, recomendada pelo empregado. Sobre as entradas já me pronuncei - a sela estava belíssima, com a pele tostada e óptima carne, acompanhando com batatinhas assadas, couve e umas ervilhas estufadas de que gostei muito. Para beber, um copo de vinho tinto Caiado - sugestão do empregado.
Para a sobremesa, gelado de nata com chocolate quente. Muito bom.
Em geral come-se bem no São Rosas, só as entradas foram algo infelizes. Mas o preço é manifestamente excessivo: 78 euros por uma refeição de duas pessoas com prato partilhado, em Portugal, nos dias que correm... enfim, é muito dinheiro.
Mas recuemos um pouco. O São Rosas é um pequeno restaurante em Estremoz, sito na lindíssima praça Rainha Santa Isabel, perto da pousada. Trata-se de um espaço muito agradável e cuidado, com um belo ambiente, e que mantém o requinte que eu recordava. Pareceu-me, no entanto, exagerado o número de empregados para a clientela.
Falemos agora de comida. O couvert é composto por pão alentejano bem fatiado, patê de fígado (bom) e manteiga. Pedimos duas entradas e um prato: as ditas túberas, que não convenceram (havia-as com ovos mexidos e salteadas com azeite e alho, as que pedimos), ovos mexidos com espargos bravos (algo empapados e com o sabor do espargo pouco pronunciado) e, para conduto, sela de borrego assada no forno, recomendada pelo empregado. Sobre as entradas já me pronuncei - a sela estava belíssima, com a pele tostada e óptima carne, acompanhando com batatinhas assadas, couve e umas ervilhas estufadas de que gostei muito. Para beber, um copo de vinho tinto Caiado - sugestão do empregado.
Para a sobremesa, gelado de nata com chocolate quente. Muito bom.
Em geral come-se bem no São Rosas, só as entradas foram algo infelizes. Mas o preço é manifestamente excessivo: 78 euros por uma refeição de duas pessoas com prato partilhado, em Portugal, nos dias que correm... enfim, é muito dinheiro.
ambiente: amesendação e bar
ambiente: o restaurante tem muitos recantos simpáticos
entradas decepcionantes: túberas salteadas (à direita) e ovos mexidos com espargos
a sela de borrego assada no forno. Excelente
o gelado de nata com chocolate quente. Simplesmente bom
Post scriptum (7 de maio de 2018): ouvi dizer há dias que o São Rosas fechou. É pena
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Lapsus linguae #3 (mais uns disparatezinhos)
Aquele arqueólogo obcecado pelo trabalho nunca ia para a cama sem antes escavar os dentes.
No aeroporto:
- Para onde é que o senhor deseja ir?No aeroporto:
- Para Koala Lumpur.
- Não o aconselho a voar pela Air Malaria.
Consultor para o conselho de administração:
- O nosso objectivo é simples: dinamitar a empresa.
- Qual é para ti a melhor equipa de basket de todos os tempos?
- Sem dúvida os LA Quakers.
- Boa tarde, eu sou...
- Bem vindo, senhor João Carlos.
- Como sabia o meu nome?!
- A sua fama persegue-o.
Naquela ditadura opulenta, eram muitos os que temiam a censura do lapis lazuli.
- Não podes perder a exposição que está no CCB.
- Que exposição é essa?
- Uma retroactiva do Cabrita Reis.
As escavações no antigo campo de tiro revelaram uma enorme quantidade de balas comuns.
Uma beata para a outra:
- E o que fostes fazer à igreja?
- Fui pedir ao senhor prior para me absorver os meus pecados.
- A Coca-Cola acaba de lançar uma nova bebida branca.
- A sério?!
- A sério.
- E como é que se chama?
- Coca-Cola leite.
Aquele algarvio dos sete costados afirmava sem hesitações: "Sim, porque se Champollion conseguiu decifrar os hieróglifos, bem que podem agradecer à Pedra da Fuzeta".
E, ao abrirmos o baú, deparámo-nos com um autêntico besouro.
- Tu nem sequer sabes o que é caviar!
- Não sei o que é caviar?! Claro que sei. Sei até muito bem.
- Então o que é? Diz lá.
- Ovas de intrujão, obviamente.
Ele é uma pessoa culta e viajada. Já viu as piranhas do Egipto, o Canal de Soez, a Pedra da Roleta, os Campos Ilícitos e os frescos da Capela Sinistra!
Aquele contabilista era tão agarrado ao dinheiro que raramente ia jantar fora e, se ia, pedia sempre uma pizza 'a quatro prestações'
"Elevador avariado. A administração do condomínio está a endividar esforços para a resolução do problema"
- E o que fostes fazer à igreja?
- Fui pedir ao senhor prior para me absorver os meus pecados.
- A Coca-Cola acaba de lançar uma nova bebida branca.
- A sério?!
- A sério.
- E como é que se chama?
- Coca-Cola leite.
Aquele algarvio dos sete costados afirmava sem hesitações: "Sim, porque se Champollion conseguiu decifrar os hieróglifos, bem que podem agradecer à Pedra da Fuzeta".
E, ao abrirmos o baú, deparámo-nos com um autêntico besouro.
- Não sei o que é caviar?! Claro que sei. Sei até muito bem.
- Então o que é? Diz lá.
- Ovas de intrujão, obviamente.
Ele é uma pessoa culta e viajada. Já viu as piranhas do Egipto, o Canal de Soez, a Pedra da Roleta, os Campos Ilícitos e os frescos da Capela Sinistra!
Aquele contabilista era tão agarrado ao dinheiro que raramente ia jantar fora e, se ia, pedia sempre uma pizza 'a quatro prestações'
"Elevador avariado. A administração do condomínio está a endividar esforços para a resolução do problema"
Discoteca Malária
"Apanhe a febre da dança"
L'Hamborghini
Really fast food
A abelha é uma grande trabelhadora.
O zangão é um grande mandrião.
Mais uma tradução infame:
Domenico Scarlatti - Domingos Escarlates
A abelha é uma grande trabelhadora.
O zangão é um grande mandrião.
Mais uma tradução infame:
Domenico Scarlatti - Domingos Escarlates
"Enviado do meu iPet, o meu novo gadget de estimação"
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Petiscos - jantar de sábado
Este sábado de manhã fui com a criançada ao Mercado de Algés comprar vitualhas para o jantar, que constou do seguinte:
- Broa
- Grelos salteados
- Cogumelo gigante (tipo portobello) no forno
- Ovos estrelados
- Queijo amanteigado
- Farinheira
- Batatinhas novas às rodelas fritas com casca
Estava tudo simplesmente delicioso. A combinação ovo estrelado / batatas fritas é sempre um sucesso, assim como os grelos (de couve) e farinheira. O cogumelo gigante no forno também fica divinal e é ridiculamente simples de cozinhar. Coloca-se o cogumelo virado ao contrário num tabuleiro de pirex, salpicado de sal e azeite. E nada mais.
Experimentem.
(lamentavelmente estava tudo tão apetitoso que nem deu tempo para tirar fotografias)
- Broa
- Grelos salteados
- Cogumelo gigante (tipo portobello) no forno
- Ovos estrelados
- Queijo amanteigado
- Farinheira
- Batatinhas novas às rodelas fritas com casca
Estava tudo simplesmente delicioso. A combinação ovo estrelado / batatas fritas é sempre um sucesso, assim como os grelos (de couve) e farinheira. O cogumelo gigante no forno também fica divinal e é ridiculamente simples de cozinhar. Coloca-se o cogumelo virado ao contrário num tabuleiro de pirex, salpicado de sal e azeite. E nada mais.
Experimentem.
(lamentavelmente estava tudo tão apetitoso que nem deu tempo para tirar fotografias)
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
A Grande Guerra de Afonso Costa
Aqui ficam alguns excertos, em jeito de resumo, do mais recente livro de Filipe Ribeiro de Meneses, autor de uma biografia de Salazar e professor na Maynooth University, na Irlanda.
Esta época da I República e participação portuguesa na I Guerra Mundial é muito confusa, mas tem aspectos, momentos e figuras interessantes.
Filipe Ribeiro de Meneses
A Grande Guerra de Afonso Costa
Dom Quixote
527 págs., €25
(tem interesse, mas não é uma leitura empolgante)
Esta época da I República e participação portuguesa na I Guerra Mundial é muito confusa, mas tem aspectos, momentos e figuras interessantes.
"Afonso Costa emergiu para a política durante a crise do
ultimato, enquanto estudante de direito de Coimbra. A sua carreira académica
foi brilhante. Raramente beneficiou de uma situação suficientemente estável
para conduzir o país na direcção por ele desejada. Os seus três governos foram
todos curtos". A República, para ele, era uma primeira fase necessária para a
implementação de um socialismo integral, o “socialismo do futuro”, que juntava
às teorias de Marx a força do Direito; assentando nos princípios de Liberdade e
de Igualdade, conduziria à verdadeira Justiça entre os homens. Abolição da
propriedade individual e do capital, a que chama perigosos móveis dos piores
crimes.
Em 1900, numa primeira passagem pelas Cortes, defendeu
que “já nada podia valer à monarquia e apenas a adopção do modelo republicano
lograria salvar o país”. Expulso do hemiciclo sob os apupos de outros
deputados, lançou ainda “Rira
bien qui rira le dernier”. Seis anos mais tarde, tendo já ingressado na
maçonaria, iria mais longe: “por muito menos rolou no cadafalso a cabeça de
Luís XVI” (sobre os adiantamentos à Lista Civil) 16
Freire de Andrade explicou que a neutralidade era a situação
que mais convinha a Portugal – as nossas tropas não estavam preparadas. Afonso
Costa disse que havia que corresponder à vontade popular, que se manifestara a
favor dos aliados. Era preciso pôr o país a caminho da guerra.
A guerra era vista como uma oportunidade para “inverter a decadência
nacional”.
Escreve Freire de Andrade a Teixeira Gomes: “Desde o começo
da guerra, julgando que esta era brincadeira de crianças, logo se estabeleceu
uma tendência, infelizmente animada por muitos que deviam ter juízo e
perspicácia de homens que sabem pensar, de que era preciso irmos para a guerra,
para apanhar alguma coisa da pele do urso”
Em Itália, esta atitude saldou-se em 680 mil mortos e no
advento da ditadura fascista. Na Grécia, acabou por colocar o país na rota da
“maior catástrofe da sua História”.
Costa queria mudar a imagem que a Europa tinha de Portugal,
transformando-a de lendária “República de pesadelo” na igualmente lendária,
idealista, civilizada e progressiva República Portuguesa.
Uma das características da participação portuguesa na Grande
Guerra foram as demoras.
Entretanto, em África… Tropas portuguesas envolveram-se em
combates com forças alemãs muito antes de os dois países entrarem em guerra. 74
As condições em África eram terríveis. Soldados “raquíticos,
tarados e outros com doenças crónicas, que nem para a vida militar devem
servir, cegos de um dos olhos, míopes, herniados” 83 Passam fome e sede: “Nós
não estamos habituados a comer carne que cheira mal e sarda que não se pode
tragar” 84
“A balbúrdia política da passagem de ano 1914-1915 é quase
impossível de descrever” 87
O golpe de estado de 14 de Maio foi muito violento e por
instantes assumiu o carácter de conflito aberto entre a Armada e certas partes
do exército – uma centena de mortos 112
Costa vence as eleições mas não assume a liderança do
governo. A 3 de Julho, enquanto viajava de eléctrico, ouviu uma explosão e,
julgando-se vítima de um atentado, saltou da carruagem para a rua
fracturando o crânio. O estado clínico era grave e circularam rumores por todo
o país quanto às hipóteses de recuperação, geralmente tidas como fracas.
O evoluir da guerra submarina tornou os 72 navios mercantes
alemães surtos em Portugal irresistíveis aos olhos de Paris e de Londres 150
Se Portugal requisitasse os navios, então a Inglaterra
emprestar-lhe-ia o dinheiro. 151
O capitão de um destes navios apontou que “Portugal não
tinha pessoal treinado para aproveitar tantos navios modernos” 174
“Uma vez declarada a guerra (dia 9 de Março), o estatuto dos
navios mudou; só então foram verdadeiramente apresados, passando assim a
propriedade do Estado português, tal como a sua carga (…); foi posta de parte a
questão de compensação aos seus anteriores donos; Portugal era dono agora de
uma enorme, e moderna, marinha mercante” 185-186
“Se não se fizesse a participação na guerra Portugal já hoje
estaria perdido. Se ela prosseguir, e o CEP (…) continuar a dar boa conta de
si, Portugal salva-se e todas as questões internas ficam sem valor e apagadas,
salva a recordação funesta das injustiças sofridas e dos inqualificáveis
agravos que nos atingiram. 203 (finais de 1917)
Em África “tudo corria de mal a pior” p. 304
Se tivéssemos organizado inteligentemente as expedições
teríamos sido bem mais úteis a nós próprios e à nossa aliada, a Inglaterra. Mas
Portugal preferiu dedicar a sua atenção à acção do exército português em
França, por ser mais vistoso” (jornal O Dia) 306
“Um aspecto ainda pouco explorado pela historiografia da
Grande Guerra foi a interferência alemã na vida portuguesa, dificultando a
tarefa dos Governos da União Sagrada e minando, onde e quando possível, o
esforço de guerra” 306-307
“Mais do que qualquer outro acontecimento durante a Grande
Guerra, Fátima demonstrou o enorme fosso que separava a República radical de
Afonso Costa de grande parte da população que dizia representar, mas que na
realidade nem sequer a escutava” 317
Ao longo de 1917 (…) o fiel da balança pendeu decisivamente
a favor da propaganda antiguerra (…). As dificuldades sentidas por todo o país
foram atribuídas pelos inimigos da intervenção a esta política” 320
Barbaridades cometidas pelos portugueses em África 346
Costa aposta todas as fichas na vitória na guerra 353
Viagem de AC e Bernardino Machado ao CEP – Madrid, Verdun,
Reims, Londres. "Durante este período foi BM insultado por um soldado ferido,
durante uma visita a um hospital. João Chagas, presente, ficou muito mal
impressionado não só com o aspecto e comportamento do CEP (…) mas sobretudo
pela hostilidade que detectava entre estes aos governantes” 367
Afonso Costa, detido no Porto, é enviado para Leixões a 10
de Dezembro de 1917, vai para o forte da Trafaria e depois para o forte da
Graça em Elvas. Enquanto Costa era detido, a sua casa em Lisboa era assaltada,
com o recheio deitado à rua. Também o sigilo bancário lhe foi levantado,
especulando a imprensa sobre a verdadeira dimensão da fortuna pessoal do chefe
do Governo deposto”393
“Esta situação é monstruosa” diz o próprio
“O povo republicano estava aborrecido mais do que com a
política, com a conduta pessoal de Afonso Costa, que irritava a todos com a sua
arrogância” diz Chagas 395
“Como está [o CEP], chegando a faltar nalguns batalhões
300-400 homens, oficiais na infantaria e artilharia, não havendo gado para
puxar os carros, faltando-nos camions (…) é um verdadeiro milagre aguentar-se
mais” 397
“A intenção dos Aliados era substituir o CEP na frente por
uma divisão britânica até que, refeitas, as tropas portuguesas, com ou sem
reforços chegados de Lisboa, pudessem regressar a uma frente portuguesa mais
reduzida. Mas foi precisamente no dia marcado para essa rendição que a Alemanha
lançou a sua segunda grande ofensiva de 1918, sendo a frente portuguesa o ponto
nevrálgico de todo o ataque” 404
“O moral das tropas que ocupava o sector há quase um ano,
sem serem rendidas, era muito mau” (Chagas) 404
“Ele é mais do que um proscrito dentro da própria pátria, é
uma espécie de morto dentro da própria vida. Têm-lhe atirado para cima as
acusações mais sangrentas e os epítetos mais degradantes. Ondas de lama têm
rolado sobre ele, cobrindo de podridão e de esterco a sua vida de homem público”
415
AC “via na Conferência da Paz a oportunidade de – à custa
da Alemanha – resolver os problemas financeiros e económicos com que se
deparava Portugal. Não conseguiu (…) As compensações oferecidas a Portugal ao
longo dos próximos anos ficariam muito aquém do desejado” 439Filipe Ribeiro de Meneses
A Grande Guerra de Afonso Costa
Dom Quixote
527 págs., €25
(tem interesse, mas não é uma leitura empolgante)
domingo, 1 de novembro de 2015
Spaghetti alle vongole veraci
Aqui está a minha receita de spaghetti alle vongole veraci (esparguete com amêijoas frescas) ou, simplesmente, as minhas vongolas. Uma receita simples, saborosa e boa para quebrar a rotina.
Comi este prato pela primeira vez em Nápoles, numa viagem memorável a Roma, Nápoles e Capri. Penso que vi uns tipos com ar mafioso a comer isto e pedi o mesmo.
A receita é muito simples: amêijoas compradas no mercado de Algés (10 euros um saco grande); uma cabeça de alho (isso mesmo, uma cabeça inteira!); coentros e limão.
Fitei o alho em bastante azeite e depois despejei as amêijoas para a frigideira (aliás usei duas frigideiras em simultâneo porque não cabiam bem numa só). Ficam até abrirem, o que deve ser cerca de dez minutos.
Mesmo antes de apagar o lume pus uma pitada de sal (só uma pitada mesmo) e os coentros. E um pouco de sumo de limão.
Coloquei o esparguete (o ideal é ficar al dente) numa taça funda e deitei as amêijoas e o molho por cima, e depois misturei. Deixei um pouco de esparguete de parte e usei-o para depois limpar (ou recolher) o molho preso na frigideira.
Posso dizer que foi um sucesso lá em casa! A foto é minha.
(ao jantar fizemos os meus famosos choquinhos estufados, que custaram 12 euros. Que delícia!)
Comi este prato pela primeira vez em Nápoles, numa viagem memorável a Roma, Nápoles e Capri. Penso que vi uns tipos com ar mafioso a comer isto e pedi o mesmo.
A receita é muito simples: amêijoas compradas no mercado de Algés (10 euros um saco grande); uma cabeça de alho (isso mesmo, uma cabeça inteira!); coentros e limão.
Fitei o alho em bastante azeite e depois despejei as amêijoas para a frigideira (aliás usei duas frigideiras em simultâneo porque não cabiam bem numa só). Ficam até abrirem, o que deve ser cerca de dez minutos.
Mesmo antes de apagar o lume pus uma pitada de sal (só uma pitada mesmo) e os coentros. E um pouco de sumo de limão.
Coloquei o esparguete (o ideal é ficar al dente) numa taça funda e deitei as amêijoas e o molho por cima, e depois misturei. Deixei um pouco de esparguete de parte e usei-o para depois limpar (ou recolher) o molho preso na frigideira.
Posso dizer que foi um sucesso lá em casa! A foto é minha.
(ao jantar fizemos os meus famosos choquinhos estufados, que custaram 12 euros. Que delícia!)
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