Morreu na sexta-feira, 1.II.2013, Ed Koch, o mayor de Nova Iorque a quem Paul Simon agradece durante o célebre discurso no concerto de Central Park. Exerceu o cargo entre 1978 e 1989, conseguindo resgatar a cidade a uma das suas fases mais negras e difíceis, tornando-a novamente um portento cultural e financeiro. Liderou o renascimento da cidade após a crise económica da década de 70, mas durante os seus três mandatos teve de enfrentar tensões raciais, currupção entre os seus aliados, a epidemia da sida, a proliferação de sem-abrigo e crime nas ruas, que depois Giulianni conseguiria dominar. Não queria abandonar Manhattan e por isso, vendo o fim da vida aproximar-se, adquiriu um talhão no único cemitério onde havia espaço disponível, o de Trinity Church. Para Bloomberg «não havia ninguém que tão bem incorporasse o espírito da cidade de Nova Iorque como ele». Bill Clinton, em representação do Presidente Obama, disse: «Tinha um grande cérebro, mas o coração dele era ainda maior».
Koch é recordado pela sua irreverência, energia e pelo hábito de andar pela cidade a perguntar aos transeuntes 'How'm I doing?' (Que tal me estou a sair?'), revelando-se em geral com demasiada pressa para esperar pela resposta.Fotografia tirada a 30 de Janeiro de 1975: o arquitecto Philip Johnson, Jacqueline Kennedy, Besse Myerson e Ed Koch após uma conferência de imprensa para salvar o Grand Central Terminal (ao fundo)
Sem comentários:
Enviar um comentário