segunda-feira, 7 de março de 2011

Sem Palavras

No passado fim-de-semana o Comilão e a sua família regressaram ao Sem Palavras, no Mercado de Alvalade, onde em tempos tanto gostavam de ir. A qualidade mantém-se e continua um bom sítio para o almoço de domingo. O problema é que como foi dos poucos restaurantes a optar por receber fumadores, se tornou um antro de vício. Da última vez o Comilão tinha comido frango frito à passarinho. Não estava particularmente bom (nem sequer era à passarinho, mas uma espécie de frango panado). Desta vez optou por ovas grelhadas e piano. Antes disso, salada de polvo e salgadinhos, ambos bons. As ovas mais pequenas estavam bastante boas, as maiores nem por isso (moles, húmidas por dentro, talvez cruas). O piano correspondeu às expectativas, estava bem grelhado e muito saboroso, acompanhando com legumes salteados e batata a murro. Para finalizar, leite creme queimado, também bom. Houve um problema: o tempo de espera, demasiado dilatado. A mulher do Comilão tem uma teoria: como o Luís anda sempre deprimido, tem de ser o Paulinho, com o seu cabelo escorrido à Michael Bolton da Boavista, a fazer tudo e a correr de um lado para o outro, o que atrasa o serviço.
Preço: 38 euros
Veredicto: boa comida (ainda que pudesse ser melhor), serviço demasiado demorado. Vai ser difícil regressar tão cedo.

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