A avenida Almirante Reis não é das que têm melhor fama, mas conta com três restaurantes que gostaria de referir. Além disso, no Intendente, um largo onde antigamente havia toxicodependentes a chutar na veia à vista de todos (algumas prostitutas mantêm-se), fica uma loja que vale a pena visitar, a Vida Portuguesa, na antiga fábrica de Azulejos da Viúva Lamego (que tem uma fachada de azulejo muito bonita que dá para a Almirante Reis).
O Almirante que dá nome à via foi um mártir da implantação da República, em 1910. Ao pensar que a revolução tinha falhado (por não ter sido dado, como combinado, um sinal que anunciava o triunfo), apontou uma pistola à cabeça e suicidou-se numa vala daquela zona.
No n.º 1 da avenida fica o Ramiro, um ponto obrigatório para os aficionados de marisco. Ali há tudo o que a nossa costa dá: percebes, cavacos, lagostins, lagosta, sapateira, vários tipos de camarão (do mais pequeno, chamado de Espinho, ao maior, tigre ou Jumbo), carabineiros, búzios, amêijoas, lapas, ostras, etc. Tudo fresco e a preços razoáveis. Além disso tem um prego delicioso, no pão ou no prato, mas creio que não traz acompanhamento. É só a carne, pão e nada mais. Em certas alturas (sobretudo nas noites quentes de Verão), o Ramiro tem filas de espera à porta. O melhor é ir cedo, seja ao almoço ou ao jantar.
Mais adiante (atenção que a avenida é muito longa, e não tem interesse percorrê-la a pé), no n.º 205, fica o Café Império, onde se come um tradicional bife à café. O molho do império é, quanto a mim, dos melhores de Lisboa, e o café é um óptimo exemplo da arquitectura do Estado Novo. Foi renovado há não muito tempo.
Ainda mais acima, fica a cervejaria Portugália, um espaço monumental (pelo menos para a nossa escala), com mobiliário de época e ambiente de inspiração medieval.
Os portugueses adoram falar mal e criticar, mas penso que qualquer estrangeiro que venha a Lisboa gostará de visitar esta enorme cervejaria, normalmente com grande movimento. Tem bom marisco, bons croquetes, casco de sapateira, bons bifes (com molho de manteiga 'à Portugália' ou, para quem preferir, grelhado), e ainda outras opções. Mas creio que o grande trunfo é mesmo o ambiente. Ao longo dos anos, a Portugália tornou-se um franchise, com vários restaurantes espalhados por aí, e até em centros comerciais. Esta é a casa-mãe e creio que não desilude. Também tem balcão.
segunda-feira, 31 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Lapsus linguae (disparates)
O tipo era verdadeiramente louco por carros. O sonho dele
era conduzir um Ferrari Cascagrossa.
-Porque é que nunca usas sabonete?
- Prefiro gel de ranho.
Dizia a empregada doméstica do aristocrata forreta:
'É nobre e mal agradecido!’
A Porsche acaba de lançar um novo modelo que vai deixar os
amantes das quatro rodas de queixo caído: o Porsche Cabrera.
O fulaninho achava-se um grande entendido em música erudita.
‘Sim, porque eu tenho todos os cds da Orquestra Filantrópica de Berlim!’.
A Magia do Natal, o novo filme da Disney, já está disponível em DVD e Bolo-ray
A Magia do Natal, o novo filme da Disney, já está disponível em DVD e Bolo-ray
Apesar das origens humildes, ela tinha chegado bem alto na
escala social. E não saía de casa sem despejar meio frasco de perfume: ‘Chinelo n.º
5’, dizia convicta.
O hipogeu e queda do império romano
Nome da companhia de aviação espanhola: Sibéria
Nome da companhia de aviação espanhola: Sibéria
- Para que curso é que o teu filho quer entrar?
- Não sei, ele ainda não realizou os testes pirotécnicos.
Durante a fuga do Egipto, ao ver-se num beco sem saída, Moisés cravou o seu cajado no Mar Vermelho e gritou:
- Águacadabra!
Durante a fuga do Egipto, ao ver-se num beco sem saída, Moisés cravou o seu cajado no Mar Vermelho e gritou:
- Águacadabra!
Ela foi condenada a três anos de prisão perpétua
Primo Levi foi um dos sobreviventes do Holocáustico
Primo Levi foi um dos sobreviventes do Holocáustico
Gostava muito de visitar a a Albânia de Leste e a Arménia Latina
Nome da televisão nacional da Macedónia - Teleskopje
Nome da televisão nacional da Macedónia - Teleskopje
História da Arte era com ele. Conhecia todos os grandes
mestres da pintura: Leopardo da Vinci, Albrecht Führer, Scaravaggio, Claude Bonet,
Van Grogue e Pablo Ricaço
Grazie Mille
Muito Obrigado
Willen Danke
Merci Beacoup
Fuck You
Era uma pessoa muito desconfiada. Atravessava sempre a estrada na passagem de espiões
Era uma pessoa tão íntegra que, quando terminou o curso de Medicina, recusou-se a fazer
o Juramento de Hipócritas
Sabem qual é a maior cidade da Califórnia? Los Ângulos!
Ele é um cavalheiro, na verdadeira excepção da palavra
Sabem qual é a maior cidade da Califórnia? Los Ângulos!
Ele é um cavalheiro, na verdadeira excepção da palavra
Depois de uma consulta ao médico dos ossos, a velha beata
voltou à Igreja e guardou o saco das hóstias num lugar mais seco.
- O que está a fazer?, perguntou-lhe o diácono.
- O médico disse que eu tinha hóstia porosa.
- Não gostas destes sapatos?, pergunta a mãe ao filho.
- Não, mãe. Gosto mais dos Roquefort.
- Não gostas destes sapatos?, pergunta a mãe ao filho.
- Não, mãe. Gosto mais dos Roquefort.
- Gostaste do fim de ano?
- Sim, adorei os fogos-de-sacrifício!
Enquanto os outros miúdos se despiram e foram tomar banho na lagoa, ele ficou em terra atrapalhado. Acabou por entrar na água com as cuecas vestidas. Tinha pudor em mostrar as partes ínfimas
Enquanto os outros miúdos se despiram e foram tomar banho na lagoa, ele ficou em terra atrapalhado. Acabou por entrar na água com as cuecas vestidas. Tinha pudor em mostrar as partes ínfimas
Ele era um verdadeiro gourmet. Temperava sempre a salada com
vinagre balcânico
Quando lhe perguntaram qual o seu museu favorito, respondeu prontamente:
- O Vernissage, em São Petersburgo!
Quando lhe perguntaram qual o seu museu favorito, respondeu prontamente:
- O Vernissage, em São Petersburgo!
- Que bem que o teu filho fica nas fotografias!
- Já me disseram que ele é muito foto higiénico…
Era tão teatral, tão teatral que chegava ao restaurante e
pedia sem hesitar: ‘Uma Homlet de gambas’
Ele era muito dado à melancolia. Costumava dizer que tinha
nascido sob os maus hospícios do planeta Soturno
- Então, diz uma mulher para a amiga, a tua filha
separou-se?
- É verdade. O marido andava sempre a atraí-la com outras mulheres.
- O que fazia o teu sogro antes de se reformar?
- Trabalhava numa unidade febril de produção de
termómetros.
- Estou tramado, disse o tipo com a mania das doenças depois
de uma consulta.
- Porquê?, perguntou-lhe o amigo.
- O médico disse que eu era hipocardíaco.
- Sabes da última? O Governo da Guatemala caiu!
- A sério? Como foi isso?
- Fizeram um golpe detestado.
- Sabes da última? O Governo da Guatemala caiu!
- A sério? Como foi isso?
- Fizeram um golpe detestado.
Se não fosse a propaganda, Hitler nunca teria acendido ao
poder
Permiti que se ganhasse o euromilhões dava metade do dinheiro aos pobres
Permiti que se ganhasse o euromilhões dava metade do dinheiro aos pobres
Iana é a capital do Sémen
Quem é que os casou?
- Acho que foi o padre Vítor Delícias
- Continuas com o nariz entupido?
- Não. O médico receitou-me um soro filosófico
Canetas de velcro
Portugal vive um momento crítico. Todos devem ir votar nas próximas eleições providenciais
- Cheiras tão bem. Que perfume é esse?
- Água de Polónia
E, quando a guerra terminou, lançaram-se por toda a Europa fogos-de-armistício
- Mãe, porque é que a nossa vizinha está sempre aos gritos?
- Sabes, filha, ela é um bocado esférica...
Era um homem tão frouxo, tão frouxo, que até os filhos lhe chamavam 'painhonha'
Ele tinha lido todos os livros de Paul Oyster, do Marquês de Sartre e de Garcia Lorpa
- Continuas com o nariz entupido?
- Não. O médico receitou-me um soro filosófico
Canetas de velcro
Portugal vive um momento crítico. Todos devem ir votar nas próximas eleições providenciais
- Cheiras tão bem. Que perfume é esse?
- Água de Polónia
E, quando a guerra terminou, lançaram-se por toda a Europa fogos-de-armistício
- Mãe, porque é que a nossa vizinha está sempre aos gritos?
- Sabes, filha, ela é um bocado esférica...
Era um homem tão frouxo, tão frouxo, que até os filhos lhe chamavam 'painhonha'
Ele tinha lido todos os livros de Paul Oyster, do Marquês de Sartre e de Garcia Lorpa
Liquidificação total. Aproveite os descontos até 90%!
Ele não teve uma vida fácil, mas conseguiu soprar os obstáculos que lhe surgiram no caminho
Traduções infames
Porc-épic (fr.) – porco épico
My elder brother – O meu irmão Hélder
Platoon - Platão
Platoon - Platão
O sol da manhã – The mourning son
Record shop – Loja de recordaçõesCharlie Chaplin - Carlos Chapelinho
Reality show - espetáculo da realeza
Nós e eles: Portugal contra o resto do mundo
Eles têm Nós temos
Moscovo – Moscavide
Munique – Manique
Bruxelas – (só) Chelas
Barcelona – Barcelos
Londres – Loures
Phoenix – Peniche
Chandigarh – Xabregas
Marbella – Marvila
Ramallah – Ranholas
Antilhas – Cacilhas
Perpignan - Pêro Pinheiro
Chantilly - Santa Iria
Bocaccio - Bocage
Montefiore - Moita-Flores
T-bone - tiborna
Perpignan - Pêro Pinheiro
Chantilly - Santa Iria
Bocaccio - Bocage
Montefiore - Moita-Flores
T-bone - tiborna
segunda-feira, 24 de março de 2014
Citações de Fernando Pessoa
Aqui ficam as minhas escolhas do livro Citações e Pensamentos de Fernando Pessoa (selecção e organização de Paulo Neves da Silva):
«Deus é existirmos e isto não ser tudo»
«Assim como lavamos o corpo devíamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa»
«Dar bons conselhos é insultar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. E, de mais a mais, os actos alheios devem ter a vantagem de não serem também nossos»
«Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente»
«A renúncia é a libertação. Não querer é poder»
«A ironia é o primeiro indício de que a consciência se tornou consciente»
«Os homens são fáceis de afastar. Basta não nos aproximarmos»
«O pensamento colectivo é estúpido porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo»
«Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já não o tenho»
«Outras vezes oiço passar o vento
e acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido»
«ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas»
«O Mundo não se fez para pensarmos nele
(pensar é estar doente dos olhos)
mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...»
«Mas a guerra inflige a morte.
E a morte é o desprezo do Universo por nós»
«Tenho uma grande constipação,
e toda a gente sabe como as grandes constipações
alteram todo o sistema do universo,
zangam-nos contra a vida,
e fazem espirrar até a Metafísica»
«Fecho o caderno de apontamentos
e faço riscos moles e cinzentos
nas costas do envelope do que sou...»
«Vejo melhor os rios quando vou contigo»
«Agora que sinto amor
tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova»
Citações e Pensamentos de Fernando Pessoa
(org. de Paulo Neves da Silva)
248 págs, 4 estrelas
veredicto: uma dose concentrada de Pessoa, boa para preguiçosos, com momentos de grande profundidade e outros mais aborrecidos (sobretudo os textos políticos), mas ainda assim com interesse.
«Deus é existirmos e isto não ser tudo»
«Assim como lavamos o corpo devíamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa»
«Dar bons conselhos é insultar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. E, de mais a mais, os actos alheios devem ter a vantagem de não serem também nossos»
«Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente»
«A renúncia é a libertação. Não querer é poder»
«A ironia é o primeiro indício de que a consciência se tornou consciente»
«Os homens são fáceis de afastar. Basta não nos aproximarmos»
«O pensamento colectivo é estúpido porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo»
«Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já não o tenho»
«Outras vezes oiço passar o vento
e acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido»
«ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas»
«O Mundo não se fez para pensarmos nele
(pensar é estar doente dos olhos)
mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...»
«Mas a guerra inflige a morte.
E a morte é o desprezo do Universo por nós»
«Tenho uma grande constipação,
e toda a gente sabe como as grandes constipações
alteram todo o sistema do universo,
zangam-nos contra a vida,
e fazem espirrar até a Metafísica»
«Fecho o caderno de apontamentos
e faço riscos moles e cinzentos
nas costas do envelope do que sou...»
«Vejo melhor os rios quando vou contigo»
«Agora que sinto amor
tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova»
Citações e Pensamentos de Fernando Pessoa
(org. de Paulo Neves da Silva)
248 págs, 4 estrelas
veredicto: uma dose concentrada de Pessoa, boa para preguiçosos, com momentos de grande profundidade e outros mais aborrecidos (sobretudo os textos políticos), mas ainda assim com interesse.
Uma linda salada
Vejam que linda salada se faz juntando folhas verdes (agrião baby), cebola roxa e tangerina. Uma combinação improvável, mas que resultou muito bem.
Comida portuguesa para visitantes brasileiros 1 - Baixa
A pedido de MM, que está a viver no Rio de Janeiro e tem amigos que vêm de visita à capital portuguesa, aqui fica um post para orientar, no que diz respeito à comida, brasileiros que venham a Lisboa.
Em Lisboa há talvez milhares de restaurantes - nunca os contei, mas são muitos. Aqui referirei apenas os que conheço (ou se não conheço deixá-lo-ei bem claro), que recomendo e que praticam preços honestos. Não os da moda, ou aqueles que 'ficaria bem' referir.
Os estrangeiros que visitam Lisboa vêem no bacalhau e nas sardinhas os pratos nacionais 'obrigatórios'. Convém dizer que as sardinhas só são boas a partir de final de Maio e durante o Verão, quando estão gordas. Fora dessa época muitas vezes são congeladas, perdendo em termos de sabor. Também se deve alertar para o facto de não serem muito fáceis de comer, uma vez que têm muitas espinhas. Quanto ao bacalhau, dizem-me que o melhor, daquele que se solta em belas lascas, é o do João do Grão (Rua dos Correeiros, n.º 222), casa com muita tradição.
Mas, além do bacalhau e das sardinhas, há outros pratos típicos, como o cozido à portuguesa ou os carapauzinhos (ou jaquinzinhos, quando são muito pequeninos, daqueles que dá para comer de uma só dentada, cabeça e espinhas incluídas) fritos com arroz de tomate, de grelos ou de feijão. O cozido é sobretudo um prato de inverno e leva couves, cenoura, nabo, batata, vários tipos de carne (toucinho, entrecosto, carne de vaca magra, frango) e enchidos (chouriço, morcela, farinheira) - tudo cozido, como o nome indica. E ainda acompanha com arroz e feijão. É uma espécie de instituição nacional.
Além dos jaquinzinhos há a petinga (sardinha muito pequenina frita), que também é deliciosa.
Na zona da Baixa, onde trabalho, há muitos restaurantes de comida típica com qualidade. Frequento com regularidade três ou quatro: um deles é a Licorista, junto ao Rossio, na Rua dos Sapateiros, 218, logo a seguir ao arco do antigo palácio da Inquisição (que ficava do outro lado da Praça, onde hoje está o TN Dona Maria II). Em frente fica o Animatógrafo, um antigo cinema com uma bonita fachada arte nova em ferro forjado (dos melhores exemplos deste estilo na cidade), hoje transformado em peep show. A Licorista, outrora frequentada por Fernando Pessoa, tem sempre pratos do dia tentadores (favas, vitela, feijoada, ervilhas com ovos escalfados, arroz à valenciana...), filetes e um bom bacalhau à minhota, frito com cebolada e com batatas fritas às rodelas a acompanhar. O bacalhau, de resto, é a especialidade da casa.
Na mesma rua, um pouco mais à frente, para quem vem do Rossio (ou Pç. D. Pedro IV), fica a Adega da Mó (n.º 199), que de terça-feira em diante tem peixe bem fresco para grelhar e bons pratos do dia, como vitela estufada, arroz de polvo, borrego assado no forno... Além disso tem um empregado castiço, o Sr. Veiga, que fala várias línguas e trata os clientes com familiaridade - se for preciso até se senta à mesa e bebe um copo com eles, mas mantendo-se sempre atento aos pedidos.
Numa paralela, a Rua dos Correeiros, 30-34, fica o Rio Ceira, onde também se come bem - peixe frito, frango estufado, cozido à portuguesa (à quinta-feira) ou uma boa posta de bacalhau para cozer ou assar. À segunda-feira tem um coelho à caçador que é um verdadeiro petisco. Também costuma ter óptimo peixe frito: carapauzinhos, peixe-espada ou pescada fresca.
O Moma, na Rua de São Nicolau, 49, tem comida um pouco mais moderna, de inspiração vagamente italiana, mas com consistência. Normalmente tem sopa muito boa e boas sobremesas. Como prato principal já lá comi um bom esparguete com camarão frito, azeite e alho e um bom hambúrguer no prato. Infelizmente da última vez que o visitei foi muito demorado, o que estragou um pouco a boa impressão que tinha dele. Tenho de voltar, pois normalmente é uma boa opção, com uma esplanada agradável. Recentemente expandiu-se, com um novo espaço na R. dos Correeiros que me parece dedicado aos grelhados.
Na Rua da Conceição, n. 49, não muito longe da Sé, o Ruca tem umas gambas à guilho (ao alhinho) de que gosto muito, a um preço muito simpático. Vêm acompanhadas com arroz, mas atenção que são um pouco picantes. Também tem um polvo assado tenrinho, muito bom. No entanto, o aspecto algo escuro e antiquado da casa pode afastar alguns clientes.
Já perto da Pç. das Cebolas está a Nova Pombalina (R. do Comércio, n.º 2), onde os irmãos Manuel e Virgílio propõem belas sandes: a mais popular é a de leitão, mas também tem de carne assada com molho; serrana (queijo da serra e presunto); salpicão; lombinho (escalope de porco); queijo fresco, tomate e orégãos; frango estufado; atum com maionese, salada e ovo cozido. Além disso há excelentes salgadinhos, rissóis, croquetes, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau - na sexta-feira passada comi dois, estavam óptimos -, sopa e sumos naturais ou vinho branco à pressão. Um lugar a visitar.
Na outra ponta da Baixa, no n.º 83 nas Portas de Santo Antão (uma rua antiga, com grande tradição e algum pitoresco, onde fica por exemplo o Coliseu dos Recreios, sala de espectáculos, ou a Sociedade de Geografia), come-se um dos melhores frangos de Churrasco da cidade, no restaurante O Churrasco (a que dediquei um post). Na mesma rua, no 150, está o Solar dos Presuntos, uma casa com prestígio, numa gama de preços mais alta. Dizem ser uma espécie de 'refeitório' da Maçonaria, mas várias outras figuras, como o treinador do Benfica, lá vão em busca de comida tradicional correctamente confeccionada.
Perto dali, nos Restauradores, está o Pinóquio, uma cervejaria típica, mas de grande qualidade. Obviamente os preços são mais elevados, mas come-se muito bem, seja marisco (como o camarão à Malaganha ou as amêijoas à Bulhão Pato) ou outras especialidades, como o pica-pau (carne do lombo cortada às tirinhas com molho). Tem esplanada.
Atenção: tirando o Pinóquio e o Solar dos Presuntos, que também são agradáveis ao jantar, todos estes são mais restaurantes de almoço, uma vez que a zona da Baixa à noite, inexplicavelmente, tem pouco movimento e torna-se um pouco triste.
Atrás mencionei que um dos restaurantes tem peixe fresco de terça-feira em diante, mas a observação é válida para a maioria dos estabelecimentos. A segunda-feira não é um bom dia para pedir peixe. Uma vez que os pescadores não trabalham ao domingo, o peixe à segunda-feira em princípio será congelado ou terá já uns dias.
Em Lisboa há talvez milhares de restaurantes - nunca os contei, mas são muitos. Aqui referirei apenas os que conheço (ou se não conheço deixá-lo-ei bem claro), que recomendo e que praticam preços honestos. Não os da moda, ou aqueles que 'ficaria bem' referir.
Os estrangeiros que visitam Lisboa vêem no bacalhau e nas sardinhas os pratos nacionais 'obrigatórios'. Convém dizer que as sardinhas só são boas a partir de final de Maio e durante o Verão, quando estão gordas. Fora dessa época muitas vezes são congeladas, perdendo em termos de sabor. Também se deve alertar para o facto de não serem muito fáceis de comer, uma vez que têm muitas espinhas. Quanto ao bacalhau, dizem-me que o melhor, daquele que se solta em belas lascas, é o do João do Grão (Rua dos Correeiros, n.º 222), casa com muita tradição.
Mas, além do bacalhau e das sardinhas, há outros pratos típicos, como o cozido à portuguesa ou os carapauzinhos (ou jaquinzinhos, quando são muito pequeninos, daqueles que dá para comer de uma só dentada, cabeça e espinhas incluídas) fritos com arroz de tomate, de grelos ou de feijão. O cozido é sobretudo um prato de inverno e leva couves, cenoura, nabo, batata, vários tipos de carne (toucinho, entrecosto, carne de vaca magra, frango) e enchidos (chouriço, morcela, farinheira) - tudo cozido, como o nome indica. E ainda acompanha com arroz e feijão. É uma espécie de instituição nacional.
Além dos jaquinzinhos há a petinga (sardinha muito pequenina frita), que também é deliciosa.
Na zona da Baixa, onde trabalho, há muitos restaurantes de comida típica com qualidade. Frequento com regularidade três ou quatro: um deles é a Licorista, junto ao Rossio, na Rua dos Sapateiros, 218, logo a seguir ao arco do antigo palácio da Inquisição (que ficava do outro lado da Praça, onde hoje está o TN Dona Maria II). Em frente fica o Animatógrafo, um antigo cinema com uma bonita fachada arte nova em ferro forjado (dos melhores exemplos deste estilo na cidade), hoje transformado em peep show. A Licorista, outrora frequentada por Fernando Pessoa, tem sempre pratos do dia tentadores (favas, vitela, feijoada, ervilhas com ovos escalfados, arroz à valenciana...), filetes e um bom bacalhau à minhota, frito com cebolada e com batatas fritas às rodelas a acompanhar. O bacalhau, de resto, é a especialidade da casa.
Na mesma rua, um pouco mais à frente, para quem vem do Rossio (ou Pç. D. Pedro IV), fica a Adega da Mó (n.º 199), que de terça-feira em diante tem peixe bem fresco para grelhar e bons pratos do dia, como vitela estufada, arroz de polvo, borrego assado no forno... Além disso tem um empregado castiço, o Sr. Veiga, que fala várias línguas e trata os clientes com familiaridade - se for preciso até se senta à mesa e bebe um copo com eles, mas mantendo-se sempre atento aos pedidos.
Numa paralela, a Rua dos Correeiros, 30-34, fica o Rio Ceira, onde também se come bem - peixe frito, frango estufado, cozido à portuguesa (à quinta-feira) ou uma boa posta de bacalhau para cozer ou assar. À segunda-feira tem um coelho à caçador que é um verdadeiro petisco. Também costuma ter óptimo peixe frito: carapauzinhos, peixe-espada ou pescada fresca.
O Moma, na Rua de São Nicolau, 49, tem comida um pouco mais moderna, de inspiração vagamente italiana, mas com consistência. Normalmente tem sopa muito boa e boas sobremesas. Como prato principal já lá comi um bom esparguete com camarão frito, azeite e alho e um bom hambúrguer no prato. Infelizmente da última vez que o visitei foi muito demorado, o que estragou um pouco a boa impressão que tinha dele. Tenho de voltar, pois normalmente é uma boa opção, com uma esplanada agradável. Recentemente expandiu-se, com um novo espaço na R. dos Correeiros que me parece dedicado aos grelhados.
Na Rua da Conceição, n. 49, não muito longe da Sé, o Ruca tem umas gambas à guilho (ao alhinho) de que gosto muito, a um preço muito simpático. Vêm acompanhadas com arroz, mas atenção que são um pouco picantes. Também tem um polvo assado tenrinho, muito bom. No entanto, o aspecto algo escuro e antiquado da casa pode afastar alguns clientes.
Já perto da Pç. das Cebolas está a Nova Pombalina (R. do Comércio, n.º 2), onde os irmãos Manuel e Virgílio propõem belas sandes: a mais popular é a de leitão, mas também tem de carne assada com molho; serrana (queijo da serra e presunto); salpicão; lombinho (escalope de porco); queijo fresco, tomate e orégãos; frango estufado; atum com maionese, salada e ovo cozido. Além disso há excelentes salgadinhos, rissóis, croquetes, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau - na sexta-feira passada comi dois, estavam óptimos -, sopa e sumos naturais ou vinho branco à pressão. Um lugar a visitar.
Na outra ponta da Baixa, no n.º 83 nas Portas de Santo Antão (uma rua antiga, com grande tradição e algum pitoresco, onde fica por exemplo o Coliseu dos Recreios, sala de espectáculos, ou a Sociedade de Geografia), come-se um dos melhores frangos de Churrasco da cidade, no restaurante O Churrasco (a que dediquei um post). Na mesma rua, no 150, está o Solar dos Presuntos, uma casa com prestígio, numa gama de preços mais alta. Dizem ser uma espécie de 'refeitório' da Maçonaria, mas várias outras figuras, como o treinador do Benfica, lá vão em busca de comida tradicional correctamente confeccionada.
Perto dali, nos Restauradores, está o Pinóquio, uma cervejaria típica, mas de grande qualidade. Obviamente os preços são mais elevados, mas come-se muito bem, seja marisco (como o camarão à Malaganha ou as amêijoas à Bulhão Pato) ou outras especialidades, como o pica-pau (carne do lombo cortada às tirinhas com molho). Tem esplanada.
Atenção: tirando o Pinóquio e o Solar dos Presuntos, que também são agradáveis ao jantar, todos estes são mais restaurantes de almoço, uma vez que a zona da Baixa à noite, inexplicavelmente, tem pouco movimento e torna-se um pouco triste.
Atrás mencionei que um dos restaurantes tem peixe fresco de terça-feira em diante, mas a observação é válida para a maioria dos estabelecimentos. A segunda-feira não é um bom dia para pedir peixe. Uma vez que os pescadores não trabalham ao domingo, o peixe à segunda-feira em princípio será congelado ou terá já uns dias.
filetes (muito bons) e sobremesa no Moma
quarta-feira, 19 de março de 2014
Jacques Wilhelm, Paris no tempo de Luís XIV (Companhia das Letras)
O reinado de Luís XIV foi particularmente longo - durou de 1660 a 1715 - e marcou uma época de classicismo (a esse respeito, ver Barroco e Classicismo, de Victor L. Tapié). Mas cabe dizer que o monarca se estabeleceu em Versalhes, a alguns quilómetros de Paris, o que significa que o brilho da corte não irradiou da capital, com tudo o que isso implica em termos de encomendas artísticas e protecção, por exemplo, de escritores. Ficam abaixo algumas passagens do livro interessantíssimo de Jacques Wilhelm, da colecção A Vida Cotidiana (de que já referimos A Holanda no Tempo de Rembrandt).
O meu exemplar veio de um sebo (o nome dado aos alfarrabistas, vendedores de livros usados, no Brasil) do Rio de Janeiro, juntamente com a biografia de Freud por Peter Gay, ambos gentilmente oferecidos por MM em troca de uma garrafa de vinho do Douro.
As primeiras dezenas de páginas são ocupadas por descrições pormenorizadas (com base em gravuras, pinturas e plantas), edifício a edifício, e por isso algo cansativas, da cidade, na linha da famosa descrição de Paris feita a partir do topo da Nôtre-Dame, que ocupa algumas páginas em Nôtre-Dame de Paris, de Victor Hugo.
Agora as citações:
«O local reservado a esses divertimentos náuticos era o balneário da Porte Saint Bernard, diante do Arsenal, balneário que Henrique IV lançara na moda e onde ele se mostrava completamente nu aos olhos de seus súditos. Esse restrito costume ainda continuava em uso na época de Luís XIX, devido aos períodos de intenso calor. No entanto, o rei tinha medo da água e não imitou o seu ancestral», p. 47
«O feno, na época tão indispensável para os cavalos quanto hoje a gasolina para os automóveis, era desembarcado num porto particular, antes de tomar imediatamente o caminho das estrebarias parisienses», p. 50
«Todos os autores daquele tempo descreveram o mau cheiro e a 'lama de Paris', que quando manchava as roupas, 'só desaparecia junto com as peças'», p. 51
«Em 1670 um desconhecido enviou ao rei um longo relatório, propondo a instalação [...] de cadeiras de retrete» «Não se deu nenhuma continuidade a essa interessante iniciativa, de modo que os cortesãos, os magistrados e as massas continuaram a se aliviar ao longo dos muros e dos corredores, como faziam em Versalhes, sem se preocuparem com a presença do rei», p. 52
«Do tempo longínquo em que, para as festas, fabricavam-se chapéus de flores naturais, as cabeleireiras floristas haviam guardado esse nome», p. 85
«Em 1681, seu superior [da Companhia do Santíssimo Sacramento] era o duque de Mazarino, esposo de Hortense Mancini e que estava à beira da loucura. Levando sua devoção ao extremo, ele desejava arrancar os trinta e dois dentes de sua filha, retirando-lhe a beleza para assegurar-lhe a salvação», p. 111
«A igreja era o único palácio ao qual o povo tinha acesso, era o principal teatro também»; «Mas, por mais magníficas que hoje nos pareçam, ainda assim chegaram até nós despojadas da maior parte de seu mobiliário e obras de arte», p. 113
«Foi marcando o compasso com a sua bengala, conforme um estranho costume da época [...] que em Janeiro de 1687 Lully feriu o pé, cuja infecção acabaria provocando sua morte», pp. 116-117
«Segundo uma tradição medieval, o coração do defunto era retirado do corpo e conservado numa outra igreja», p. 119 (no caso dos reis)
«A abundância dos círios [velas] ao redor dos catafalcos deu-lhes o nome de câmaras-ardentes», p. 120
«Os marginais da Cour des Miracles [de quem também fala Victor Hugo em N-DdeP] haviam roubado uma imagem de Deus Pai, diante da qual eles se ajoelhavam e rezavam a fim de terem mais sucesso em seus golpes sujos», p. 124
«Até 1681, as bailarinas eram homens disfarçados», p. 143
Devido à ira do arcebispo «houve necessidade de uma ordem do rei para que Molière fosse enterrado - à noite, à luz dos archotes - no Cemitério Saint-Joseph, reservado aos loucos, aos suicidas e às crianças não batizadas», p. 144
«Acredita-se que os cafés surgiram em Paris somente em 1669, lançados na moda pela embaixada turca, cujos menores atos e gestos haviam excitado a curiosidade pública. Os arménios foram os primeiros a ter a ideia de vender o café já preparado, em estabelecimentos que naturalmente receberam o mesmo nome. [...] A reputação dos cafés não era das melhores. Ali as pessoas não apenas fumavam e, apesar dos editos, jogavam, mas, além disso, os médicos consideravam que o café tornava os homens incapazes de procriar», pp. 151-152
«Nos Halles, na terça-feira gorda, as vendedoras às vezes se fantasiavam de homem ou os homens de mulher, com os trajes mais extravagantes de todas as épocas e lugares. Alguns se fantasiavam de monge, cuja embriaguez e devassidão formavam um quadro pouco edificante», pp. 162-163
«Uma parte dos fossos fora cedida a agricultores que neles cultivavam flores e legumes. Em outros pontos, eles eram usados para diversos jogos, em particular o arco e flecha. À noite, enfim, casais [...] faziam folguedos nos taludes relvados», pp. 166-167
«'Hoje eu estive no Pays Latin, que é a Universidade', escreve em 1650 o médico Guy Patin. [...] Era o Pays Latin, porque professores e estudantes só falavam essa língua», p. 169
«O anfiteatro, ou teatro anatómico, [...] servia ao curso de anatomia e de cirurgia, os quais durante o inverno, a única estação em que se podiam conservar os cadáveres, geralmente de condenados à pena capital, eram acompanhados de dissecações», p. 177
«Como todos os aprendizes, a criança trabalhava como criado no ateliê, limpava as paletas, moía o material para fazer as tintas e preparava as telas durante muito tempo antes de ser autorizada a pegar no pincel», p. 193
«Os salons foram uma das grandes inovações do reinado de Luís XIV. Até então, jamais uma exposição de arte aberta a todos havia sido realizada em França. Aliás, talvez em nenhum país», p. 203
«Antes de 1660, alguns palacetes comportavam um aposento de banhos [...]. Mas como o rei só tomava banho sob ordem médica, limitando-se a passar água de colónia nas mãos e no rosto, um exemplo tão nobre foi imitado», pp. 217-218
«De fato, roubava-se tudo, os casacos, que deram nome aos 'tira-lãs', e até as perucas da cabeça dos passantes», p. 242
Jacques Wilhelm
Paris no Tempo do Rei Sol
Col. 'A Vida Cotidiana'
Companhia das Letras (ed. original Hachette)
262 págs., 4 estrelas - leitura saborosa e repleta de informações interessantes
terça-feira, 11 de março de 2014
Block House, Oeiras Parque
O Block House (cadeia de origem alemã) do Oeiras Park é um velho conhecido - uma steak house à americana, com um serviço profissional e bons bifes. No domingo de Carnaval, os empregados estavam mascarados, um toque simpático paras as crianças (quando não ficavam assustadas), a juntar aos lápis de cores que entregam assim que nos sentamos à mesa e às gomas que oferecem à saída.
O ambiente é acolhedor, com paredes de tijolo, luz quente bem distribuída e um nível de ruído simpático para quem não quer que cada grito dos pequenos atraia a atenção de todo o restaurante.
O Comilão e família optaram pelo Prime-Rib Steak For Two, uma solução mais económica, que inclui um bife de 500 gr., batata assada com sour cream ou batatas fritas (neste caso foi 'e'), pão de alho, manteiga de ervas e ainda uma grande salada, que sai do balcão de saladas que o Comilão foi impedido de fotografar. Essa inclui várias tipos de folhas verdes, tomate, cogumelos frescos laminados, um molho à escolha e talvez ainda mais qualquer coisa.
A carne é de qualidade, mas na opinião do Comilão estava demasiado mal passada (naquele ponto em que fica quase viscosa, mas assim foi pedida) e faltava-lhe sal. Bons acompanhamentos, serviço atencioso, ambiente geral agradável. O preço da refeição para 3 pessoas e meia rondou os 45 euros - mas não houve cafés nem sobremesa e só teve uma rodada de bebidas.
Veredicto do Comilão: 3-3,5 estrelas. Lugar simpático e family friendly, resguardado da zona de alimentação barulhentas do centro comercial, boa comida, preço não exagerado. Fiquei com vontade de experimentar o filet mignon, que custa 25 euros.
O ambiente é acolhedor, com paredes de tijolo, luz quente bem distribuída e um nível de ruído simpático para quem não quer que cada grito dos pequenos atraia a atenção de todo o restaurante.
O Comilão e família optaram pelo Prime-Rib Steak For Two, uma solução mais económica, que inclui um bife de 500 gr., batata assada com sour cream ou batatas fritas (neste caso foi 'e'), pão de alho, manteiga de ervas e ainda uma grande salada, que sai do balcão de saladas que o Comilão foi impedido de fotografar. Essa inclui várias tipos de folhas verdes, tomate, cogumelos frescos laminados, um molho à escolha e talvez ainda mais qualquer coisa.
a farta (e variada) salada do Block House
A carne é de qualidade, mas na opinião do Comilão estava demasiado mal passada (naquele ponto em que fica quase viscosa, mas assim foi pedida) e faltava-lhe sal. Bons acompanhamentos, serviço atencioso, ambiente geral agradável. O preço da refeição para 3 pessoas e meia rondou os 45 euros - mas não houve cafés nem sobremesa e só teve uma rodada de bebidas.
Veredicto do Comilão: 3-3,5 estrelas. Lugar simpático e family friendly, resguardado da zona de alimentação barulhentas do centro comercial, boa comida, preço não exagerado. Fiquei com vontade de experimentar o filet mignon, que custa 25 euros.
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