Encontrei há dias na Fnac, e adquiri pela módica quantia de €5,04 (cinco euros e quatro cêntimos) esta biografia de Dylan Thomas. O Guia American Express de Nova Iorque menciona que Thomas morreu após ter bebido 18 uísques no White Horse Tavern, um bar na Village onde o Comilão já passou. Quanto ao exemplar recém-adquirido, pertence à colecção 'Prion Lost Treasures'. Será este Dylan Thomas in America um tesouro? A avaliar pelo texto de apresentação na contracapa, sim. (tradução minha):
«Quando o grande poeta galês chegou a Nova Iorque, em 1950, para um programa de leituras de poesia através do país, a América não sabia o que acabava de a atingir. Angelical, demoníaco, imoral, sedutor, incerto dos seus recursos interiores para produzir mais poesia e perseguido por uma ânsia para a autodestruição, dado a maratonas alcoólicas, não era o que o sóbrio mundo dos académicos americanos esperava. Os estudantes adoravam-no, embora nos primeiros dois ou três encontros com eles as raparigas tivessem de ser postas a salvo. E fez amizades instantâneas com inúmeros escritores americanos, jornalistas e frequentadores de bares. O patrono e guia de Thomas era o jovem poeta John Malcom Brinnin, que assistiu horrorizado, totalmente assombrado pelo charme e génio do poeta, à lenta descida de Thomas ao inferno. Brinnin também foi a Londres e ao País de Gales e viu-o no seu elemento - preso num casamento apaixonado mais difícil com Caitlin e perseguido por preocupações monetárias».
John Malcom Brinnin
Dylan Thomas in America
Prion
251 págs., €5,04
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