O ambiente é o de tasca moderna, se assim se pode dizer. Balcão de pedra, ardósia com sugestão de petiscos na parede. Tudo simples, mas com um toque de modernidade.
sopa de feijão encarnado com nabiças
Da primeira vez, comi uma sopa de espargos e pastéis de bacalhau com arroz de tomate. Sopa: excelente; pastéis: razoavelmente bons; arroz de tomate: dos melhores que tenho comido. Viu-se logo ali que era um restaurante com boa cozinha.
Numa segunda visita comi um arroz de pato. Bom, mas não de perder a cabeça.
Na mais recente visita, comi uma sopa de feijão com nabiça - excelente - um bife (a carne era de grande qualidade, como já havia notado noutra ocasião) e um pernil. O pernil não era o tradicional: vinha desfiado, com cebola confitada e torresmos. Bastante bom, não obstante um certo travo a carne de porco aquecida.
Um reparo para a rigidez dos pratos: por exemplo, pede-se salada de alface e não têm (!), batatas fritas, se não for dia delas, idem.
pastéis de bacalhau com arroz de tomate
O serviço é simpático.
Veredicto: 4 estrelas.
Restaurante com boa cozinha.
Vale o preço (média 15 euros) sobretudo pela comida, em geral muito boa, com um equilíbrio conseguido (como o próprio ambiente) entre a gastronomia tradicional e alguma criatividade. Contras: ementa curta, falta de alternativas ao nível dos acompanhamentos.
Nunca provei os petiscos, que até são, aparentemente, o 'prato forte' da casa. Mas, pelo que provei em três visitas, posso recomendar: vale a pena entrar no Entra.
pernil com arroz primavera