Andava pelo corredor lateral do Amoreiras, ali onde antigamente ficava a Triudus (a primeira loja de computadores de que me lembro), à procura de onde comer quando me deparei com este restaurante que não conhecia. Agradou-me a ideia de almoçar comida internacional, como se estivesse no estrangeiro e, olhando para as mesas alheias, achei que não tinha mau aspecto.
E assim iniciei a minha refeição asiática. "Dim significa 'pequeno' e Sum 'amor e cuidado'; na expressão popular chinesa significa também 'tocar no coração'", lê-se na toalha de papel individual. "Eram, na sua origem, um luxo preparado para a família imperial, por serem tão delicados, aromáticos e saudáveis. Passaram posteriormente a ser vendidos nas casas de chá ao longo da Rota da Seda. No século XIV Marco Polo terá trazido os Dim Sum para a Europa, isnpirando os ravioli italianos. Estenderam-se depois a toda a China e ao Ocidente e considera-se que os mais apreciados são os de Cantão, região que integra também Hong Kong e Macau. [...] São constituídos por ingredientes naturais, cozinhados a vapor, baixo teor colesterol"
Depois da conversa, vamos ao que interessa: a comida. Pedi um menu Hong Kong, que consiste do seguinte: pãozinho levíssimo recheado com carne, daquele mal cozido que se pega aos dedos (muito bom); três ravioli de porco; três Har Kao (gambas e bambu enrolados em massa translúcida) e uma pequena salada. O conjunto importa em €10,50 euros.
Quanto aos dim sum de porco, a primeira impressão foi muito positiva, mas dois ou três pedaços de gordura inmastigável (não sei se a expressão existe) estragaram um bocadinho (bastante) essa boa impressão. Enfim, pareceu-me que a expressão 'delicado' não seria a mais adequada. O acepipe de gambas e bambu tem um aspecto e consistência algo repugnante, mas no final não é desagradável de todo. A salada... é diferente. Nem má nem boa. E bebi um chá de hibisco, com mais cor do que sabor, mas que ligava bem com esta refeição fora do vulgar.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
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